Surpreendeu-me muito o filme não só pelo figurino (que é incontestávelmente incrível),mas pelas inovações da linguagem uma releitura de uma parte da história contada com uma face e roupagem completamente nova, o diretor conseguir tirar todo o pó de cima das intrigas palacianas da Corte Francesa e dar uma cara contemporânea, limpa.
Um Espaço de Pluralidades, Arte, História, Atualidades ,Literatura Publicidade e Propaganda,Cinema e Mídias em geral Reflexões pessoais sobre como absorvo o Mundo ao meu redor em todas suas saliências, reentrâncias por um mesmo Prisma, as dúvidas e questionamentos do ser errante, construindo seu Destino à passos largos, apressados e firmes
domingo, 5 de julho de 2009
O NOVO SEMPRE VÊM
Surpreendeu-me muito o filme não só pelo figurino (que é incontestávelmente incrível),mas pelas inovações da linguagem uma releitura de uma parte da história contada com uma face e roupagem completamente nova, o diretor conseguir tirar todo o pó de cima das intrigas palacianas da Corte Francesa e dar uma cara contemporânea, limpa.
sábado, 30 de maio de 2009
FEDERICO GARCIA LORCA
ALMA AUSENTE
Tradução de Antonio Miranda
Não te conhece o touro nem a figueira,
nem cavalos nem formigas de tua casa.
Não te conhece o menino nem a tarde
porque já morreste para sempre.
Não te conhece o lombo da pedra,
Nem o raso negro onde te destroças.
Não te conhece a lembrança muda
Porque já morreste para sempre.
O outono virá com suas conchas,
uva de névoa e montes agrupados,
mas ninguém virá olhar teus olhos
porque já morreste para sempre.
Porque já morreste para sempre,
como todos os mortos da Terra,
como todos os mortos esquecidos
em um monte de cães apagados.
Ninguém te reconhece. Não. Mas eu te louvo.
Eu canto desde já teu perfil e tua graça.
A madurez insigne de teu conhecimento.
Tua apetência de morte e o gosto de sua boca.
A tristeza que teve tua valente alegria.
Tardará muito tempo em nascer, se é que nasce,
um andaluz tão claro, tão pleno de ventura.
Eu canto sua elegância com palavras que gemem
e relembro uma brisa triste pelas oliveiras.
1935
terça-feira, 12 de maio de 2009
ODE A ADRIANA
Agradeço-te pelos versos simples
Nas tardes azul-turqueza,
Acompanhia inefável,
Se tudo pode acontencer,
Só poderia ser você
A nos comover com o Calor
envolvente da tua sua voz
As Mentiras de Amor
Que me confessas
Refletem no olhar e
Espalham-se Pelos Ares
"Faz de mim, Sua
Ainda que por um instante"
Diz Metade de mim
A outra se cala Justo Agora...
Para que amendoeiras?
Depois de ter você?!
Então Vambora,
Vamos comer Caetano
sexta-feira, 1 de maio de 2009
PANIS ET CIRCENSES
O momento em que um negro é eleito presidente dos EUA (só acha isso pouco quem não tem o tal tom de pele "moreninho", porque negro é uma palavra forte demais) é um marco pra o Mundo, e a ocasião perfeita para nos repensarmos, repensar, rever, mudar, palavras que desconstroem convicções, barreiras, tabus, então sejamos vivazes como Carmem Miranda, impetuosos como Leila Diniz, generosos como Betinho, verdadeiros como Cazuza, e vivamos essa efervecência Tropical, que nos dá esse tempero quente e envolvente das personagens de Jorge Amado.